A REN – Rede Elétrica Nacional apresentou, em 2017, um resultado líquido de 125,9 milhões de euros, o que representou um crescimento no lucro de 25,7% face ao ano anterior, anunciou esta quinta-feira, dia 15 de março, a empresa liderada por Rodrigo Costa.
De acordo com a REN, “a melhoria do resultado líquido foi sustentada pelo resultado financeiro, que atingiu os -61,2 milhões de euros (23,3%), em linha com a tendência de descida do custo médio da dívida (2,5% versus 3,2% em 2016)”.
Por outro lado, a dívida líquida da REN ascendeu a 2.756,2 milhões de euros no final de 2017, mais 11,2% face a 2016, justificada pelos responsáveis pela a aquisição da chilena Electrogas, por 169,3 milhões de euros, e da Portgás, por 530,3 milhões de euros.
Por sua vez, o EBITDA situou-se nos 487,5 milhões de euros, um aumento de 2,4% face a 2016. De acordo com os responsáveis, este resultado foi impactado pela consolidação de três da Portgás, que contribuí com um impacto de 8,9 milhões, e dos resultados da chilena Electrogas, no valor de 7,2 milhões.
Gonçalo Morais Soares, administrador financeiro da REN, realçou no entanto, que “os resultados da REN continuam a ser penalizados pela CESE (Contribuição Extraordinária sobre o Sector Energético)”, a qual pesou 25,8 milhões de euros nas contas da empresa.
À semelhança de 2016, a REN vai propor o pagamento de um dividendo de 17,1 cêntimos por ação à sua estrutura de acionistas.