Foi hoje apresentado aquele que será o primeiro museu “verde” de Portugal, também conhecido por museu da reciclagem, o “ReMUSEU: Repensar, Reutilizar, Reciclar“. O ReMUSEU ganhará vida num parque de estacionamento subterrâneo, na Doca de Santo Amaro, a 17 de maio, no ano em que Lisboa é Capital Verde Europeia.
O diretor geral do Electrão, Pedro Nazareth, descreve que o ReMUSEU é temporário porque “tem princípio, meio e fim”, reciclado porque “procura reaproveitar materiais e reutilizar este espaço é audaz” e, ainda, reciclável porque “um dia quando concluirmos este museu temporário neste parque de estacionamento, todos os conteúdos serão reaproveitados e levados para um centro interpretativo permanente do Electrão”.
O responsável explica que o ReMUSEU procura “quebrar tabus e mitos sobre a reciclagem”, recordando que “1 em 3 portugueses ainda não recicla ou se recicla não o faz convenientemente”, e o presidente da Associação Acta Diurna, responsável pelo NewsMuseum, Luís Paixão Martins, acrescenta que o ReMUSEU foi “pensado e desenhado para nos confrontar com a realidade e com as consequências das nossas ações individuais e dos nossos gestos todos os dias”.
Já Fernando Medina, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, frisa que o projeto foi uma “feliz coincidência” pois começou a ser pensado antes de Lisboa ser distinguida como Capital Verde Europeia 2020 e que surge “no tempo certo” para “sairmos de 2020 verdadeiramente mais ‘verdes’ “. Segundo o autarca, “Lisboa Capital Verde significa para nós um grande movimento de mobilização social relativamente à ação climática”.
“Nós temos a obrigação de dar caminhos práticos às pessoas que estão mobilizadas para dar resposta. A cada discurso de emergência climática que não se traduza num caminho de ação para as pessoas, nós só estamos a criar ansiedade sem avançar uma resposta”, assegura.
Esta é uma iniciativa do Electrão – Associação de Gestão de Resíduos e do Lidl Portugal, com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa e do NewsMuseum.