Arrancam hoje, 2 de outubro, os trabalhos de recolha, transporte e encaminhamento das lamas armazenadas no terreno de Vila Velha de Ródão, estando garantidas as condições adequadas ao seu transporte e encaminhamento para destino final. Esta é a fase final da operação iniciada com a aspiração das lamas do fundo do rio Tejo e a sua desidratação e deverá estar concluída em sete semanas.
As análises realizadas pela Empresa Portuguesa das Águas Livres (EPAL) evidenciam elevada sicidade (secura) das lamas, superior à inicialmente esperada, com médias consistentes superiores a 30%. As análises revelaram também uma reduzida percentagem de matéria volátil, o que indicia a elevada estabilização das lamas, e a ausência de substâncias perigosas, mantendo-se a classificação de resíduo não perigoso.
O destino final a dar às lamas desidratas, cujo peso estimado é de 2.500 toneladas, será a compostagem e posterior aplicação na agricultura, como corretivo orgânico. O destino final destas lamas cumpre assim os princípios de economia circular.