Portugal continua a desperdiçar 28,7% da água que entra nas redes de abastecimento. A média nacional é apontada pelo mais recente relatório da Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR), ao qual a Indaqua teve acesso,
Esse mesmo relatório, segundo a Indaqua, comprova os “bons resultados” alcançados pelo Grupo. Na média das seis concessões municipais que operou em 2020 (Fafe, Matosinhos, Oliveira de Azeméis, Santa Maria da Feira, Santo Tirso, Trofa, Vila do Conde), a empresa registou um volume de perdas médio de apenas 13,9%. Apesar de ainda não divulgados pela ERSAR, os dados da empresa indicam que a performance de 2021 está também em linha com o ano anterior, com perdas a rondar os 14%, lê-se num comunicado.
Em destaque está a concessão de Santo Tirso/Trofa, concelhos que alcançaram, em 2020, perdas de apenas 8,9%, o melhor resultado a nível nacional. Seguem-se Vila do Conde (10,7%) e Matosinhos (12,1%), com o quinto e sexto melhor resultado a nível nacional.
“Se todo o país tivesse o mesmo nível de desempenho da Indaqua, poderíamos estar a poupar mais de 120 milhões de m3 de água, o que significaria ter água disponível para abastecer todo o território continental por mais três meses. Este é o exemplo e também o motivo pelo qual a gestão de perdas deve ser uma prioridade em todo o país: existe um real impacto na água disponível para levar até aos consumidores. Por isso, a gestão cuidada dos desperdícios não deve ser apenas uma preocupação de futuro, quando a escassez de água é uma questão que temos já bem presente em todo o território nacional”, explica Pedro Perdigão, CEO do Grupo Indaqua.
Para a empresa, os resultados alcançados têm origem num trabalho diário e próximo no controlo das redes de abastecimento, identificando e retificando pontuais constrangimentos, como fugas ou roturas, e também garantindo maior eficácia no registo de consumos, o que evita roubos ou desvios de água que foi tratada e transportada para ser totalmente segura para consumo humano.