A Rede Portuguesa de Restauro Ecológico foi oficializada no passado dia 2 de agosto, através de assinatura de um protocolo entre a Society for Ecological Restoration Europe e a Sociedade Portuguesa de Ecologia – SPECO. A oficialização da Rede, que conta já com mais de 200 membros, aconteceu no âmbito do 15º Congresso da Federação Europeia de Ecologia, que se realizou entre 29 de julho e 2 de agosto, na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.
Com o objetivo de ser um espaço de encontro e discussão entre profissionais da área, a Rede Portuguesa de Restauro Ecológico surge da iniciativa de Alice Nunes, investigadora do Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais – cE3c (FCUL), e Patricia Rodríguez González, investigadora do Centro de Estudos Florestais – CEF (Instituto Superior de Agronomia).
Através desta Rede, que se pretende “aberta e inclusiva”, pretende-se também que permita “a partilha de conhecimento através de formação técnica, transferência e troca de informação com decisores políticos e ações de divulgação e sensibilização com a sociedade”, como referia Alice Nunes no passado mês de março quando se realizou o 1º Encontro com vista à criação desta Rede, como noticiámos aqui.
Os mais de 200 profissionais já envolvidos na Rede representam áreas bastante diversas dentro do restauro ecológico, como a recuperação de áreas ardidas, o controlo e erradicação de espécies invasoras, restauro de florestas e agro-florestas, de pedreiras e minas, áreas afetadas pela construção de infra-estruturas (como estradas, por exemplo), áreas urbanas, rios e zonas húmidas, zonas costeiras incluindo sistemas dunares, ecossistemas marinhos (pradarias marinhas, por exemplo) e ecossistemas insulares.
Os investigadores interessados em participar na Rede Portuguesa de Restauro Ecológico devem contactar as investigadoras Alice Nunes e Patrícia Rodríguez González, para o e-mail rede.portuguesa.restauro@gmail.com.