Um estudo divulgado ontem prevê que os recordes diários de temperaturas elevadas nos EUA vão ser batidos com mais frequência do que no caso das frias. Normalmente, o país tem registado o mesmo número de máximos de temperaturas quentes e frias ao longo dos anos. Mas desde 2010 que isso deixou de acontecer, com os recordes dos dias quentes a mais do que duplicarem os dos dias frios, indica a Lusa.
O estudo, publicado nos Anais da Academia norte-americana de Ciências, prevê que à medida que as alterações climáticas se intensificarem este rácio suba para cerca de 15 recordes de calor por cada um de frio.
O autor principal do estudo, Gerald Meehlm, do Centro norte-americano de Investigação Atmosférica, estimou que este rácio tão desequilibrado pode ocorrer dentro de 50 anos a partir de agora, se as emissões de gases com efeito de estufa, resultantes da queima de carvão, petróleo e gás, continuarem com o ritmo atual.