A recolha seletiva de resíduos urbanos aumentou 5% em 2022, relativamente a 2021, com destaque para o ecoponto verde, o vidrão, na liderança da receção de embalagens depositadas pelas pessoas.
Quem dá conta destes dados é a ESGRA (Associação para a Gestão de Resíduo), representante dos Sistemas de Gestão de Resíduos em todo o país, que registou o maior crescimento, 8%, na recolha de embalagens de vidro, com os metais e os plásticos a crescer 4%. A recolha de papel e cartão fixou-se um pouco acima dos 2%.
A associação tem alertado junto dos membros do Governo responsáveis pela área do ambiente que o atual modelo de financiamento e de custos não permite a cobertura de gastos com a recolha seletiva de resíduos, logo não há estímulo para a adoção de boas práticas: “o país carece da revisão das políticas públicas para este setor e uma oportunidade para tal é o novo Plano Estratégico para os Resíduos Urbanos – PERSU 2030, que tarda e se aguarda com expectativa”, lê-se na nota à imprensa.