Recolha no ecoponto amarelo cresce 7,24% no primeiro semestre de 2023
Globalmente, o aumento da recolha seletiva pelos Sistemas de Gestão de Resíduos Urbanos associados da ESGRA – Associação para a Gestão de Resíduos foi de 4% relativamente a 2022.
Em comunicado, a Entidade Gestora evidencia a evolução da recolha no ecoponto amarelo, onde foram depositadas e recolhidas no primeiro semestre de 2023 mais 7,24% de embalagens de plástico e metal que no ano passado. Segue-se o papel e cartão, com um aumento, no primeiro semestre de 2023, de 4,55%. Uma evolução de 1,40% registou-se na recolha seletiva do vidrão (ecoponto verde), destaca a ESGRA.
De acordo com a ESGRA, esta evolução positiva tem de ser reforçada, se se tiver, por exemplo, presente, que Portugal deposita, ainda, em aterro mais de 50% dos resíduos que produz, e que terá de reduzir este valor até 10%, em 2035.
Tratando-se de um serviço prestado através de um complexo sistema logístico e tecnológico que compreende as etapas de recolha, transporte, triagem, valorização e eliminação dos resíduos urbanos produzidos pelos cidadãos, a ESGRA atenta que o setor contribui significativamente para o desenvolvimento económico e social do país, tanto pela capacidade de gerar atividade económica e de criar emprego e riqueza, como pela crescente melhoria que tem conferido às condições de vida da população.
Do sucesso da atividade dos Sistemas de Gestão de Resíduos Urbanos (SGRU) em prol de um futuro ambiental e socialmente sustentável, depende “um investimento proporcional em toda a linha, desde as infraestruturas à adoção de incentivos e instrumentos adequados à diminuição da produção de resíduos, à correta separação de todos os materiais, e consequentes recuperação e reutilização, o que implica uma alteração de natureza comportamental por parte de toda a sociedade”, lê-se no mesmo comunicado.