A Recivalongo, empresa que atua no setor da gestão de resíduos com uma unidade de produção de combustível sólido recuperado (CSR), uma unidade de gestão de Resíduos de Construção (RCD), um centro de triagem e um aterro de resíduos não perigosos, pretende assumir-se como uma referência no mercado nacional.
Está por isso a reformular a sua forma de comunicar tendo em conta os princípios da Economia Circular, um tema que para esta empresa assume vital importância desde a sua constituição, já que acredita que é na sua área de atuação “que se pode fazer grande diferença e contribuir com processos que permitam a preservação do ambiente”, refere Daniel Sá, gestor de marketing na Recivalongo. O objetivo da Recivalongo é poder oferecer aos seus clientes operações de tratamento/recuperação que contribuam efectivamente para uma Economia Circular, de acordo com as orientações e diretivas comunitárias mais recentes.
Transformar os resíduos em matérias-primas e novos produtos é a missão da empresa, e neste processo o CSR/CDR (Combustível Sólido Recuperado) normalmente associado a combustível alternativo assume especial relevância. É visão da empresa que o CSR/CDR é mais do que uma alternativa ao tradicional uso de combustíveis fósseis, é uma matéria-prima que pode ser transformada em diversos novos produtos.
Nesse sentido a empresa, que está projetada para produzir 80 mil toneladas de CSR/CDR por ano, implementou em 2017 uma nova linha de triagem para melhorar a qualidade do mesmo, maximizando o aproveitamento de mais matérias (antes da produção de CSR/CDR).
Em simultâneo, e unindo esforços com diversas entidades nacionais e internacionais, está empenhada no desenvolvimento novos produtos que permitam uma alternativa à utilização tradicional (combustível alternativo).
2017 foi também um ano de aposta na melhoria da qualidade e ambiente, tendo implementado a certificação ISO 9001:2015 e ISSO 14001:2015. E é convicção da empresa que, dentro de três anos, estará pronta a atingir o seu objetivo – Refugo Zero. Entre as particularidades deste projeto, que pretende ser uma referência internacional, destaque para a redução de 95% da necessidade de deposição em aterro, contribuindo efetivamente para a criação de uma Economia Circular que, no futuro, e segundo os responsáveis da Recivalongo, “será cada vez mais uma realidade”.