A Valorsul, empresa responsável pelo tratamento e valorização dos resíduos urbanos de 19 municípios das regiões de Lisboa e Oeste, cumpriu, em 2018, todas as metas ambientais impostas pelo Estado Português no que respeita à reciclagem e desvio de resíduos dos aterros.
A reciclagem registou o ano passado um aumento em todos os materiais: vidro; papel e cartão; plástico e metal. No total, entraram nos Centros de Triagem da empresa mais nove mil toneladas de material para reciclar do que no ano anterior e foi ultrapassado o recorde de recicláveis recebidos apenas num ano.
A separação nos ecopontos de papel e cartão foi a que registou um crescimento superior (mais 17% que no ano anterior). Seguiu-se uma evolução muito positiva na separação de plástico e metal para reciclagem (mais 14%) e a reciclagem de vidro cresceu 6%.
Cada habitante da região acompanhada pela Valorsul enviou, em média, 50 kg de materiais para reciclar. A empresa cumpriu também a meta de não ultrapassar os 23% de resíduos biodegradáveis depositados em aterro e enviou, no global, para reciclagem (embalagens, orgânicos e outros) 40% dos seus resíduos urbanos.
Estes resultados foram obtidos poupando cerca de 30 milhões de euros do investimento inicialmente previsto (por isso com menos custos para os cidadãos). O investimento foi substituído por uma forte aposta na otimização e partilha de infraestruturas já existentes.
Região Oeste regista os maiores crescimentos
Nos 14 municípios do Oeste, esta evolução na reciclagem foi ainda mais positiva, com crescimentos de mais 11% no vidro, mais 24% no papel/cartão e mais 26% de entrega de embalagens de plástico e metal. Este crescimento acentuado deveu-se a um forte investimento na recolha seletiva realizado pela empresa com mais 1500 ecopontos, mais 28 viaturas de recolha e campanhas de sensibilização.