A Quercus considera oconjunto de medidas apresentadas pela União Europeia fundamentais para mudar os comportamentos na Europa, permitindo à indústria, aos embaladores, à distribuição e à restauração, adaptar – se à nova realidade. “Porque todos devemos remar na mesma direção. É tempo de passar à prática e mudar comportamentos, que não se modificam apenas com campanhas de sensibilização mas sim regulando a sua comercialização”, refere a associação.
Os poluentes marinhos estão identificados e são esses que são alvo de proibição – cotonetes, copos, palhinhas e artes de pesca. Quanto às garrafas de água a medida podia ter sido mais ambiciosa, adianta a Quercus. Portugal já tem um projeto-piloto que mostra que o sistema de recolha de tara recuperável poderia ser facilmente implementado. “Aliás é uma medida mais justa para os consumidores e com maiores resultados de recolha seletiva para reciclagem”, diz a mesma nota.
É fundamental envolver os produtores e responsabilizá-los pelo impacte dos seus produtos no Ambiente, impondo a necessidade de que os mesmos informem o consumidor sobre este impacte das embalagens, quando incorretamente encaminhadas, tal como existe por exemplo para a saúde no caso do tabaco.
“Se queremos mudar o panorama da poluição por plástico não basta recolher e reciclar. É fundamental reduzir o seu uso, principalmente produtos de utilização única. Fruta embalada? Vegetais embalados? Provavelmente serão uma visão do passado, num futuro próximo”, conclui a associação.