A Quercus e os CTT voltam, pelo sexto ano consecutivo, a ser parceiros na iniciativa “Uma Árvore pela Floresta”. Esta parceria, segundo a Associação Nacional De Conservação Da Natureza permite “florestar com espécies autóctones diversas Áreas Protegidas e Matas Nacionais do nosso país, em particular as zonas mais afetadas pelos incêndios”.
Na edição de 2019 estará à venda um kit, um medronheiro, por 3,50 euros, que pode ser adquirido em 400 Lojas CTT espalhadas por todo o país e na loja online, com portes grátis para território nacional.
Os kits vendidos são convertidos em árvores e arbustos de espécies autóctones, que serão plantadas em Áreas Protegidas e Zonas Classificadas do território nacional na primavera de 2020. Desde o início do projeto já foram plantadas cerca de 90 mil árvores.
Para Paulo do Carmo “este projeto de cidadania participativa assume uma enorme importância na medida em que promove o envolvimento ativo da sociedade civil e do setor privado na recuperação da nossa floresta autóctone”. O presidente da Quercus acrescenta que “todos os anos, centenas de voluntários dão o seu contributo em plantações levadas a cabo nas zonas mais afetadas pelos incêndios, ajudando assim, num quadro de seca constante e de alterações climáticas, a promover a conservação da floresta, dos nossos solos e da biodiversidade”.
“Os CTT no âmbito da sua política de sustentabilidade voltam a associar-se à ação, em que cada árvore vendida numa das 400 Lojas CTT aderentes ou numa loja online é convertida numa árvore plantada” diz António Pedro Silva. O administrador dos CTT acredita que os CTT “fazem uso da forte capilaridade da sua rede e da proximidade aos portugueses para ajudar à reflorestação das zonas afetadas pelos incêndios em Portugal, uma vez que a Quercus irá plantar uma espécie autóctone por cada kit vendido, em zonas classificadas e áreas ardidas. É de louvar a adesão dos portugueses em edições anteriores e apelamos novamente à participação de todos”.
Este projeto, vencedor em 2015 do prémio Green Project Awards na categoria “Iniciativa de Mobilização” e do prémio Ambiente da PostEurop em 2016, uma organização afiliada das Nações Unidas, permite que os portugueses contribuam para a criação de bosques mais sustentáveis e resistentes a incêndios e promove a sensibilização para a importância da proteção da biodiversidade e da prevenção dos incêndios florestais.