O projeto “Uma Árvore pela Floresta”, desenvolvido pela Quercus e pelos CTT, volta a partir de hije, dia 31 de julho para reforçar a plantação de árvores de espécies autóctones em terrenos de todo o país, incluindo áreas ardidas. Este ano, a área de intervenção do projeto é alargada a Castanheira de Pera, um dos concelhos mais afetados pelos incêndios de Julho. Esta é a quarta edição do projeto, que até aqui já plantou perto de 11 mil árvores.
Em comunicado, a Quercus explica que para esta campanha, basta que qualquer pessoa se dirija a uma loja CTT entre hoje e o dia 30 de novembro, ou então aceda a http://umaarvorepelafloresta.quercus.pt ou à loja Online dos CTT e ofereça uma árvore, com o custo de 3 euros, valor que reverte totalmente para o financiamento do projeto, não havendo qualquer limite ao número de árvores que podem ser apadrinhadas. Por cada uma das doações dos portugueses, uma árvore será depois plantada pela Quercus, quer em áreas classificadas do Norte e Centro de Portugal (Serra do Gerês, do Alvão, do Marão, de Montemuro, da Estrela e o Tejo Internacional), quer no concelho de Castanheira de Pera.
No momento da compra, é entregue um pequeno kit ao comprador, composto por uma “árvore” em cartão reciclado, reproduzindo uma espécie que muda todos os anos (sendo em 2017 uma azinheira) e um código. Esta “árvore” de cartão serve de lembrança e pode ser oferecida. O código, por seu lado, serve para registar a árvore que a Quercus irá plantar até à primavera de 2018, para identificar a espécie e o local de plantação, bem como para consultar a evolução durante 5 anos do bosque onde foi instalada.
Os CTT disponibilizam gratuitamente a sua rede de lojas, bem como os sistemas de informação necessários para a oferta online e para o acompanhamento das árvores plantadas pelos seus padrinhos, e a Quercus coordena e operacionaliza a seleção das áreas, a escolha das espécies e a plantação propriamente dita.
Nas 28 espécies que fazem parte da flora original portuguesa contam-se o amieiro, medronheiro, bidoeiro, castanheiro, freixo, azevinho, loureiro, carvalho-negral e carvalho-alvarinho, o sobreiro, o lentisco ou o sabugueiro, entre outras.
Com este projeto pretende-se “promover a criação de bosques autóctones, os quais oferecem uma maior resistência à propagação dos incêndios e são os que mais amenizam o clima, promovem a biodiversidade e protegem a nossa paisagem, a água e os solos”, realçam em comunicado.
O projeto “Uma Árvore pela Floresta” ganhou o prémio Green Project Awards 2015, na categoria Iniciativa de Mobilização e foi vencedor, em 2016, do prémio de Ambiente da PostEurop, uma organização afiliada das Nações Unidas, que reúne 52 operadores postais europeus.