Quercus e Corticeira Amorim juntas na plantação de 2.000 sobreiros em Alcácer do Sal
Mais de 100 voluntários da Corticeira Amorim juntam-se a representantes da Quercus para a plantação de cerca de 2.000 sobreiros, no próximo sábado, dia 23 de novembro, a partir das 10h00. A iniciativa será realizada na Herdade Castelo de Arez, em Alcácer do Sal, propriedade da Santa Casa da Misericórdia desta região.
Desde 2011 que os voluntários da Corticeira Amorim colaboram nesta iniciativa associada ao Green Cork, tendo contribuído para a plantação em Portugal de mais de 20.000 árvores autóctones, com especial preponderância de sobreiros. O Alentejo volta a ser a região visada para a plantação de sobreiros, de modo a reforçar a mancha de florestas de sobro nesta área geográfica do país.
A plantação é apoiada, então, pelo projeto Green Cork, da Quercus, do qual a Corticeira Amorim é parceira, desde a sua génese, através do programa de reciclagem de rolhas Green Cork, que reverte para o financiamento da preservação da floresta autóctone portuguesa.
Neste âmbito, a Missão Continente, a Quercus e a Corticeira Amorim voltaram a lançar este ano a campanha de recolha de rolhas distribuindo 500.000 “rolhinhas” pelos clientes das lojas Continente. Uma iniciativa, cujos objetivos são incentivar a reciclagem da cortiça e contribuir para a reflorestação em Portugal, que já permitiu a recolha de cerca de 84 milhões de rolhas desde 2008.
Sobre o sobreiro e as florestas de sobro
O sobreiro foi eleito a árvore nacional de Portugal desde 2011. É uma espécie florestal autóctone que se distribui pela zona ocidental da região Mediterrânica, destacando-se como um ecossistema florestal singular, extremamente rico em termos de biodiversidade.
As florestas de sobro desempenham ainda funções importantes na conservação do solo, na regularização do ciclo hidrológico e na qualidade da água e na produção de oxigénio.
De entre inúmeros benefícios ambientais, as florestas de sobro funcionam como sumidouros biológicos de CO2. Dado o seu crescimento lento – com um ciclo de vida que por vezes ultrapassa os 200 anos – os sobreiros têm um papel relevante na retenção de dióxido de carbono, característica que se estende também aos produtos de cortiça e que se prolonga com a sua reciclagem.