O Ministro do Ambiente, José Pedro Matos Fernandes anuncou esta terça-feira no Parlamento que a barragem de Fridão, no rio Tâmega, não será construída. Em comunicado à imprensa a Quercus congratula-se com esta decisão que vem ao encontro do que tem sido a luta da Associação sobre esta matéria nos passados dez anos.
Já em 2010, a Quercus tinha participado no processo de Consulta Pública de Impacte Ambiental do Aproveitamento Hidroelétrico de Fridão, emitindo um parecer desfavorável à construção desta barragem, onde alegava que os prejuízos para a região e o país superariam largamente os benefícios.
O prejuízo para a qualidade da água do rio Tâmega, o contributo pouco significativo para a produção elétrica do empreendimento, e o elevado impacto sobre a fauna e a flora da região (incluindo espécies com estatuto de proteção elevado), verdadeiros aos dias de hoje, foram apenas alguns dos argumentos utilizados na altura, pela Quercus, na tentativa de colocar fim a este projeto.
Tendo em conta os danos a que a construção desta barragem levaria uma vez construída, a Quercus felicita esta tomada de decisão, agradecendo a todos os que, com a associação, lutaram por este desenlace.