Como empresa petrolífera, a Partex está a sofrer de forma expressiva o impacto negativo da baixa dos preços do petróleo que se iniciou em Junho do ano passado, noticia o Público. De acordo com o presidente da empresa, cujo accionista é a Gulbenkian, a primeira medida tomada pela companhia foi rever a política de investimentos para 2015. As últimas contas, de 2013, mostram uma queda dos lucros de 100 milhões de dólares para 12,9 milhões. “Tínhamos cerca de 102 milhões de dólares [93 milhões de euros] para investir, e já cortámos mais de 30%. Vamos chegar aos 70 milhões de dólares. Cortámos em vários projectos”, explica António Costa Silva.
Neste momento, a Partex (que contribui com cerca de um terço das receitas da Fundação Calouste Gulbenkian) está a preparar uma reestruturação ao nível da holding, que passa por tirar a sede fiscal da empresa do Panamá e passá-la para a Holanda. Sobre novas oportunidades no mercado que surgem devido à baixa de preços, refere que a “empresa está sempre atenta”, mas, recorda, “a Partex é uma empresa pequena e é muito peculiar, porque só tem um accionista”. “Nunca embarcamos em aventuras”, sublinha António Costa Silva.