A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) anunciou ontem, dia 18, que vai dar início, “este ano”, ao prcesso para “apuramento exato” da quantidade de resíduos perigosos existentes nas antigas minas de São Pedro da Cova, em Gondomar, noticiou hoje o Jornal de Notícias.
Década e meia depois da deposição dos resíduos, continua por apurar ao certo, a respetiva quantidade. O caso remonta a 2001/2002 quando milhares de toneladas de resíduos industriais da Siderurgia Nacional foram depositados em São Pedro da Cova.
Entre outubro de 2014 e maio de 2015, após vários anos de reivindicações e promessas fez-se uma primeira remoção, investimento superior a 13 milhões de euros (85% pago por fundos europeus).
Ao longo dos anos foi avançado que existiriam 88 mil toneladas de resíduos, mas o caderno de encargos do concurso público feito com vista à remoção alude a 105 600 toneladas. E continua por apurar a quantidade de resíduos que ainda subsistem nas antigas minas.
Ontem, a CCDR-N referiu que está a trabalhar no “apuramento exato na quantidade de resíduos remanescentes”, prevendo a colaboração do Laboratório Nacional de Engenharia Civil.