A agência dos EUA para o Oceano e a Atmosfera (NOAA, na sigla em inglês) divulgou na quinta-feira que os níveis de dióxido de carbono atingiram as 411,25 partes por milhão em maio, no observatório federal instalado em Mauna Loa, no Estado do Havai, acima dos 409,65 registados há um ano, refere a agência Lusa.
A Instituição Scripps de Oceanografia, onde os cientistas começaram a seguir este gás com efeito de estufa, apurou um aumento similar. Maio é tradicionalmente o mês com os níveis mais elevados de dióxido de carbono, uma vez que, no final da Primavera e durante o Verão, as plantas diminuem, em termos líquidos, a presença deste gás da atmosfera.
A quantidade de dióxido de carbono na atmosfera cresceu cerca de 26% em 50 anos. A queima de carvão, gás e petróleo emite dióxido de carbono, que é um dos principais gases com efeito de estufa.
O chefe do serviço de monitorização destes gases na NOAA, Pieter Tans, disse que a taxa de crescimento no último ano foi um pouco menor do que nos anos mais recentes, mas muito acima da dos anos de 1990.
“As emissões que estamos a provocar hoje vão continuar no sistema atmosfera-oceano durante milhares de anos, a partir de agora”, afirmou Tans.