Quadrante, empresa multidisciplinar de consultoria e projeto em Engenharia, Arquitetura, Ambiente e Sustentabilidade, acaba de anunciar a sua participação no desenvolvimento do futuro Parque Eólico de Aranhas. Localizada numa área com mais de 46 hectares entre os concelhos da Chamusca, Abrantes, Alpiarça e Constância, esta infraestrutura irá contar com a instalação de 44 aerogeradores responsáveis pelo fornecimento de energia elétrica a cerca de 24 mil habitações, tornando-se assim um dos maiores parques eólicos do país.
Desenvolvido no âmbito do projeto de reconversão da Central Termoelétrica do Pego, o novo parque eólico vai contar com uma potência instalada de 244,64 megawatts, que irá possibilitar a produção de cerca de 508 gigawatts por hora, com uma emissão total anual de CO2 de 83 mil toneladas – que contrasta com os 4,7 milhões de toneladas produzidas pela antiga Central Termoelétrica. A este empreendimento junta-se ainda a criação de uma subestação elevatória de 33/220 quilovolts (kV), que será ligada à subestação coletora de Concavada através de uma linha de transmissão de muito alta tensão de 220kV, que terá cerca de 43 quilómetros de extensão.
Neste contexto, a Quadrante junta-se à Endesa Portugal para ficar responsável pelo desenvolvimento do projeto de engenharia e design de especialidade elétrica e construção civil do Parque, bem como da subestação e linha de transmissão, valas de cabos e equipamento elétrico, plataformas, vias de acessos, terraplanagens e drenagens. Além disso, a consultora está também a liderar a identificação, negociação e ajuda na contratação de terrenos para o parque eólico e linha de evacuação, submissão do Relatório de Conformidade Ambiental do Projeto de Execução do parque eólico e linha de evacuação, bem como dos licenciamentos de construção.
“Para nós foi indiscutível estar neste projeto, tanto pela sua dimensão, como pela importância que este tem de recapacitar (e reforçar) a rede elétrica nacional com uma resposta de produção energética proveniente de fontes renováveis. Estamos a falar de 1% do atual consumo de eletricidade do país, que pode parecer pouco, mas que na realidade é um valor muito significativo e que representa um crescimento da geração de energia renovável face à produção de energia fóssil”, destaca o Founding Partner da Quadrante, Nuno Martins.