O Fundo Ambiental recebeu quatro candidaturas para a constituição de consórcios nos setores do têxtil, vestuário, calçado e resina natural, envolvendo cerca de 200 parceiros, no âmbito do aviso “Promoção da Bioeconomia Sustentável” lançado pelo Ministério do Ambiente e da Ação Climática (MAAC), pode ler-se numa nota de agenda.
Segundo o MAAC, o apelo à constituição de consórcios para investimento em inovação e produção ecologicamente sustentável, com novos materiais e processos de fabrico, prevê 71 milhões de euros destinados a têxtil e vestuário, 41 milhões para a fileira do calçado e 17,5 milhões em relação à resina natural.
As propostas incluem empresas, centros de investigação, universidades ou organizações não governamentais. Todas procuram mecanismos para ciclos de produção mais sustentáveis.
A escolha final irá recair num consórcio por fileira e os selecionados vão promover investigação fundamental até à colocação no mercado, bases de dados, economia circular, ecodesign, formação e a imagem dos produtos nos mercados externos. O objetivo é “apoiar a reindustrialização destes setores, tendo por base cadeias de abastecimento curtas e aproveitando os recursos disponíveis a nível local”, explica o Ministério do Ambiente.
Os investimentos integram a componente “Bioeconomia Sustentável” do Plano de Recuperação e Resiliência com um valor global de 145 milhões de euros.