Os mínimos de mais de uma década que o Brent atingiu em janeiro, cotando-se abaixo de 30 dólares por barril, deixaram a indústria petrolífera preocupada, levando à suspensão de diversos projetos de investimento do setor. Mas as atividades de prospeção de petróleo e gás em Portugal deverão passar incólumes, de acordo com os vários consórcios com concessões no mercado nacional, avança o Expresso.
Os contratos em vigor preveem que as empresas invistam mais de 430 milhões de euros em atividades de prospeção. A maior parte do investimento será nas perfurações no mar: para a bacia de Peniche serão canalizados 166 milhões de euros, para a do Alentejo 125 milhões de euros e para a do Algarve 121 milhões de euros.
Os consórcio do offshore incluem a Galp, Repsol, Partex, Eni e Kosmos, mas em terra há também concessões para prospeção petrolífera das empresas Australis e Portfuel.
A baixa cotação do petróleo pode pôr em causa a rentabilidade prevista para projetos de exploração em curso.
A Galp Energia tem participações em sete blocos petrolíferos offshore (quatro na bacia de Peniche e três na do Alentejo). E já confirmou que irá perfurar um primeiro poço ao largo da costa alentejana no primeiro semestre deste ano.
José de Sousa Cintra, que detém a Portfuel, assinou em 2015 com o EStado português dois contratos de prospeção petrolífera no Algarve. São projetos em terra, com investimento em sondagens estimado em 4,2 milhões de euros.
A Repsol, concessionária de quatro blocos ao largo do Algarve, juntamente com a Partex, garante que permanece interessada em Portugal, lembrando que os projetos de pesquisa e exploração levam 10 ou mais anos.
Energias renováveis abasteceram 72% do consumo de eletricidade em 10 meses
Nos primeiros dez meses do ano, as energias renováveis abasteceram 72% do consumo de eletricidade em Portugal. Neste período, a...