Liderado pela Aqualia, o projeto LIFE-PHOENIX pretende apresentar “soluções flexíveis e eficientes” para a “produção de água”, pronta a ser “reutilizada”, de uma “forma segura e sustentável” e de acordo com os “novos requisitos europeus” recentemente aprovados, informa a empresa em comunicado.
Segundo a Aqualia, o nome do projeto evoca a mítica ave “fénix”, que ressurgia das cinzas, da mesma forma que no futuro, os “efluentes” terão uma “nova vida” e já não serão considerados como um “simples resíduo”, mas antes uma “matéria-prima”, fonte de “novos recursos” de alto valor acrescentado (biocombustíveis, biofertilizantes, água regenerada, etc…).
O projeto está a ser desenvolvido por um consórcio de empresas europeias, integrando as empresas AdP (Águas de Portugal), a MicroLAN (empresa holandesa), o Centro Tecnológico de Investigação Multisectorial (CETIM), a Newland EnTech, a Universidade de Almeria, o Conselho Provincial de Almeria e a Confederação Hidrográfica do Guadalquivir.
O projeto PHOENIX, que arrancou em setembro de 2020 e que terá uma duração de 42 meses, tem um orçamento de cerca de 3,4 milhões de euros, financiados em 55% pela Comissão Europeia, através do Programa LIFE. O projeto contempla exemplos práticos e demonstrativos, tanto em Portugal como em Espanha, tendo-se selecionado Abrantes como localização para a fase final do projeto, mais concretamente, a ETAR de Fonte Quente onde, numa parceria entre a Aqualia e a AdP, se validarão as tecnologias desenvolvidas.