Projeto iRec recolhe mais de 400 mil embalagens em seis meses

Em seis meses, o projeto-piloto iRec  – Inovar a Reciclagem, promovido pelo município de Cascais, já recolheu mais de 400 mil embalagens. É precisamente, desde janeiro 2021, graças às 15 máquinas de depósito localizadas nos maiores retalhistas e mercado do concelho, que os Cascalenses podem devolver as suas embalagens de bebidas de plástico, vidro e latas e ganhar prémios ou experiências sustentáveis.

Embora o sistema de depósito com retorno para embalagens de bebidas deva entrar em vigor apenas em 2022, a Câmara Municipal de Cascais já se antecipou e está a agir no sentido da promoção e cumprimento das metas nacionais de recolha de resíduos e de redução das emissões de CO2, através do incentivo à reciclagem e reutilização de materiais. Desta forma, “entre janeiro e junho deste ano, o projeto iRec contribuiu para a redução das emissões de CO2, em aproximadamente 870 toneladas, ao evitar que os resíduos acabassem em aterros sanitários”, pode ler-se num comunicado.

Segundo o município, “o PET recolhido no âmbito do projeto e reutilizado para produzir novas embalagens permitiu assim uma poupança de 12.800kwh, o equivalente ao consumo anual médio de 10 pessoas”.

Para incentivar os população a participar, Cascais optou por associar o projeto iRec à aplicação dos CityPoints Cascais, uma City app que visa premiar os cidadãos pelos seus bons comportamentos: as embalagens devolvidas valem pontos, convertíveis posteriormente em prémios. E o sucesso está à vista: “no primeiro semestre de 2021, contaram-se mais de 1 milhão de Citypoints ganhos e mais de 2.200 prémios sustentáveis reservados”, anuncia o município.

Através deste projeto, a empresa municipal Cascais Ambiente pretende incentivar a reciclagem e a reutilização de materiais, dando um contributo importante para a implementação da Economia Circular e de políticas de sustentabilidade a nível local, como tem vindo a ser preconizado pela Câmara Municipal de Cascais.

Financiado pelos EEA Grants, e com o apoio do Ministério do Ambiente, este projeto pioneiro irá recolher dados que serão objeto de análise por parte da Faculdade Nova SBE. Os estudos têm como objetivo avaliar o impacto ambiental e económico do projeto e contribuir com informação detalhada para a futura obrigatoriedade da implementação destes sistemas em Portugal já em 2022.

Mais informações sobre o projeto, número de pontos necessários para cada prémio e a localização exata de cada uma das 15 máquinas, consulte aqui.