A Airbus assinou acordos com duas companhias aéreas suas clientes – a Frenchbee e SAS Scandinavian Airlines -, bem como com três prestadores de serviços de navegação aérea (ANSP) – a DSNA de França (Direction des Services de la Navigation Aérienne – Direção de Serviços de Navegação Aérea), o NATS do Reino Unido (National Air Traffic Services National – Sistema Nacional de Tráfego Aéreo) e o EUROCONTROL – para demonstrar a viabilidade operacional do seu projeto fello’fly, cujo principal objetivo é “reduzir as emissões da indústria da aviação”.
Em comunicado, a empresa refere que o projeto fello’fly, inspirado na biomimética, baseia-se no Wake Energy Retrieval (WER) para reduzir as emissões da aviação. Esta recuperação de energia, WER, “replica o comportamento dos pássaros que voam juntos para reduzir o consumo de energia”, avança a Airbus.
No âmbito destes acordos, a Airbus, Frenchbee, a aSA S, DSNA, o NATS e a EUROCONTROL vão desenvolver um “conceito de operações seguro e realista (CONOPS) indispensáveis para moldar as regulamentações operacionais para o projeto fello’fly”. De acordo com a empresa, os voos de teste vão realizar-se até ao fim de 2020 com duas aeronaves Airbus A350, contando com o envolvimento das companhias aéreas e dos prestadores de serviços de navegação aérea (ANSP) num espaço aéreo oceânico, já em 2021.
Tendo em conta o elevado potencial de redução significativa das emissões para a indústria de aviação como um todo, contribuindo diretamente para as metas de crescimento sustentável do setor, a Airbus tem como meta um Entry-Into-Service (EIS) controlado, o que é esperado para meados desta década.
O fello’fly faz parte da Airbus UpNext, uma subsidiária da Airbus criada para proporcionar um desenvolvimento rápido de tecnologias do futuro, através da construção de demonstradores com rapidez e escala.