Os programas “Aldeia Segura” e “Pessoas Seguras”, que visam garantir uma maior proteção em caso de incêndio, estão a ser realizados em 1909 aldeias, existindo 1507 oficiais de segurança local e 1466 locais de abrigo, segundo a Proteção Civil.
Os dados foram ontem avançados pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), e citados pela Lusa, quando se inicia uma campanha de sensibilização sobre medidas de autoproteção previstas nos programas “Aldeia Segura” e “Pessoas Seguras”, prolongando-se até 2 de agosto.
Em comunicado, a ANEPC refere que esta iniciativa, que se insere na campanha global sobre incêndios rurais “Portugal Chama”, tem como objetivo “incentivar a consciência coletiva de que a proteção é uma responsabilidade de todos, sensibilizar para a necessidade de implementação de estratégias de proteção dos aglomerados populacionais e informar as populações sobre os comportamentos a adotar em caso de ocorrência de incêndios rurais”.
A Proteção Civil refere que a campanha se materializa em 13 ‘spots’ para televisão e um para rádio e internet, com diferentes mensagens de sensibilização que visam prevenir e mitigar os efeitos dos incêndios rurais.
Criados em 2018, os Programas “Aldeia Segura” e “Pessoas Seguras” têm como objetivo a criação de estratégias de proteção dos aglomerados populacionais em caso de incêndios rurais e incentivar a participação das populações.
Estes programas são promovidos pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil e resultam de um protocolo assinado entre a ANEPC, a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) e a Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE).
A Proteção Civil indica que o oficial de segurança local tem como missão transmitir avisos à população, organizar a evacuação do aglomerado em caso de necessidade e fazer ações de sensibilização junto da população.
Os programas pretendem incentivar a consciência coletiva de que a proteção é uma responsabilidade de todos, apoiar o poder local na promoção da segurança, implementar estratégias de proteção das localidades face a incêndios rurais e sensibilizar as populações para a adoção de práticas que minimizem o risco de incêndio.