Produção hidroelétrica na Guiné-Bissau vai ser avaliada com novos estudos

A produção hidroelétrica na Guiné-Bissau, até agora inexistente, vai ser avaliada em novos estudos de viabilidade, anunciou hoje a Organização para a Valorização do Rio Gâmbia (OMVG, sigla inglesa) em comunicado.

Segundo refere a agência Lusa, a organização abriu concurso para a realização de estudos de viabilidade, impacto ambiental e engenharia, entre outros, e para a instalação de uma central hidroelétrica de 20 megawatt (MW) na zona de Saltinho, no rio Corubal, no centro da Guiné-Bissau.

Os trabalhos vão suportar as propostas finais para realização da obra que está inserida na estratégia da OMVG, uma rede que engloba a produção de energia e interligação em quatro países: Gâmbia, Guiné-Bissau, Guiné-Conacri e Senegal.

Os estudos para a zona de Saltinho contam com apoio técnico e financeiro do Banco Africano de Desenvolvimento (através do Fundo de Energia Sustentável), do Fundo das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial, da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e do Banco Austríaco de Desenvolvimento.

O desenvolvimento dos estudos deve ser adjudicado em abril, anunciou a OMVG. A organização foi criada em 1978 e junta entidades da região para responder às necessidades de energia, segurança alimentar e comunicações dos quatro países envolvidos.