A EDP Renováveis viu a produção dos seus parques eólicos, que se encontram espalhados por dez países, aumentar 4%, para 14.994 gigawatts por hora (GWh), no final do terceiro trimestre comparativamente ao período homólogo do ano anterior, avança o Diário Económico.
A maior contribuição veio do mercado da América do Norte. Os EUA e o Canadá foram assim responsáveis por 7.638 GWh. Mais 4% do que em Setembro de 2014. Em segundo lugar surge a Europa, com 7.201 GWh, região que, no entanto, apresenta um crescimento de 5%, ligeiramente superior ao do outro lado do Atlântico. À margem desta performance situa-se Portugal e Espanha, ambas com uma evolução negativa da produção de electricidade de origem eólica. Menos 1% e 4%, respetivamente. No Brasil, a queda foi de 10%.
Outro dos indicadores de referência da actividade é o fator de utilização dos parques eólicos, o qual se situou em 28%, reflectindo o menor recurso eólico do primeiro semestre e mitigado por um reforço na Europa e na América do Norte.
Com uma capacidade instalada de 9.200 megawatts (MW), o grupo liderado por Manso Neto continua a centrar a maioria dos seus activos, 54%, em solo europeu. Portugal representa hoje apenas 13% do seu portefólio. A outra grande aposta é os EUA, com 45%, cabendo ao Brasil uma fatia de 1%.
Nos últimos 12 meses, a EDP Renováveis adicionou mais 616 MW à sua carteira global. E mais uma vez, os EUA foram o alvo preferencial dos investimentos em novos parques eólicos por parte da empresa portuguesa, com 69%. Portugal representou 22% e o resto da Europa 9%.