Procura por empregos verdes aumentou com destaque para setores de luxo, tecnologia, finanças e ciências da saúde
O aumento da procura por empregos “verdes” tem acontecido em vários países do mundo, sendo que o Reino Unido teve uma das maiores subidas de 8% entre 2021 e 2022, em relação ao total de empregados no país que cresceram 0,5%, de acordo com o relatório da Deloitte – A Blueprint for a Green Worfkorce Transformation.
Dados do LinkedIn sugerem também que as competências ecológicas estão a tornar-se cada vez mais predominantes entre os trabalhadores. Em 2021, as áreas em que os colaboradores tinham mais competências ecológicas eram as tradicionais áreas “verdes” da economia como os serviços ligados ao ambiente, construção e energias renováveis.
Contudo, os setores que registaram um crescimento mais acelerado ao nível das competências ecológicas foram os do luxo, tecnologia, finanças e ciências da saúde.
Universidades do UK alinhadas com a sustentabilidade
Segundo dados da Hays, um terço das empresas vai precisar de especialistas em sustentabilidade nos próximos 12 meses. Trata-se de um número considerável de postos de trabalho, na maioria com salários elevados.
O ambiente universitário do Reino Unido, adaptado às necessidades locais e globais, tem vindo a oferecer programas universitários para promover a sustentabilidade há vários anos. As universidades britânicas disponibilizam cursos tão variados como: Environmental Management & Sustainability, Environmental planner, Environmental Sciences with Business Management, Environmental Chemistry, Environmental Consultancy, Environmental Engineering ou Environmental Humanities, entre outras. Para além disso, a aquisição de competências transversais em matéria de sustentabilidade está presente em muitos dos cursos mais tradicionais.
Portugal integra o top 10 do ranking de estudantes estrangeiros provenientes da União Europeia no Reino Unido. Um dado que não é surpreendente, tendo em conta a elevada taxa de empregabilidade dos seus diplomados (87,5 %, segundo dados do governo britânico), a oferta de cursos inovadores adaptados às necessidades internacionais, a abordagem prática, e a flexibilidade do seu sistema educativo.