A Agência Internacional de Energia (AIE) prevê que a procura de petróleo vai abrandar no próximo ano, o que se traduzirá em cerca de 1,2 milhões de barris diários em todo o mundo, comparado com os 1,4 milhões no presente ano, com um pico de 1,8 milhões de barris, no primeiro trimestre, sobretudo devido às temperaturas bastante baixas na Europa, avançava a Vida Económica.Ao contrário do que acontece este ano, os países fora da OCDE dominam o crescimento das estimativas para 2016, particularmente na Ásia, região que fica com dois de cada três barris adicionais consumidos.
Mas, há fenómenos que levam à quebra na procura, designadamente a crise na Grécia e as negociações sobre o programa nuclear iraniano. A saída da Grécia do euro, a acontecer, terá efeitos devastadores ao nível da procura de petróleo. Quanto aos preços, atingirão os níveis mais baixos dos três últimos meses, para os 59 dólares por barril. Esta quebra fica a dever-se à crise na Grécia e aos problemas nas bolsas chinesas. Muito dependerá, também, do decorrer das conversações, sendo certo que a reentrada do Irão na economia global terá um peso muito significativo no que respeita à procura de petróleo.