O projeto WindFloat Atlantic, primeiro parque eólico flutuante da Europa Continental, acaba de dar um dos últimos passos para ficar totalmente operacional, pode ler-se num comunicado enviado à imprensa.
A última das três plataformas com uma turbina já montada que compõem este projeto partiu do porto de Ferrol, esta quinta-feira, rumo ao seu destino definitivo, a 20 quilómetros da costa de Viana do Castelo em Portugal, uma viagem de três dias de duração. Esta operação será concluída quando esta última unidade se junte ao sistema de ancoragem previamente estabelecido e se conecte ao resto do parque eólico marinho. A terceira plataforma será instalada junto das outras duas unidades, que já estão operacionais e fornecem energia à rede elétrica de Portugal.
O WindFloat Atlantic pertence à Windplus que é propriedade conjunta da EDP Renováveis (54,4%), Engie (25%), Repsol (19,4%) e Principle Power Inc. (1,2%). De acordo com estas entidades, o transporte de cada uma das três estruturas flutuantes WindFloat Atlantic representa um marco, dado que evita a “necessidade de contar com embarcações de reboque especializadas e facilita que se replique”.
A estrutura flutuante, com uma altura de 30 metros e uma distância de 50 metros entre as suas colunas, permite albergar os maiores aerogeradores do mundo instalados numa superfície flutuante, com uma capacidade de produção de 8,4 MW cada um. Uma vez instaladas as três plataformas, o parque eólico, com os “25 MW de capacidade instalada, poderá gerar a energia suficiente para abastecer o equivalente a 60 mil utilizadores por ano”, refere o mesmo comunicado. O WindFloat Atlantic poderá poupar quase 1,1 milhões de toneladas de CO2.