O consórcio formado pela Galp e pela ENI para a prospeção do petróleo na Bacia do Alentejo vai mesmo realizar a primeira perfuração este ano, no verão. Porém, o investimento inicial ficará todo do lado da ENI e a Galp só entrará numa fase seguinte, se houver algum “resultado positivo”, revelou ontem o presidente executivo da petrolífera, Carlos Gomes da Silva, depois da apresentação do plano de negócios da empresa a analistas e gestores de fundos internacionais, em Londres.
De acordo com o Público, o gestor lembrou que a Galp, que originalmente tinha a maioria do capital das concessões a 80 quilómetros de Sines, ficou com uma posição de 30% e entregou à ENI 70% do projeto, pelo que a empresa italiana assumiu o compromisso de realizar o investimento inicial. O montante não é conhecido, mas será bastante diferente do que o anterior presidente da Galp, Ferreira de Oliveira, chegou a adiantar: 100 milhões de dólares, para um projeto “com uma probabilidade de sucesso inferior a 20.”