Primeiro doutoramento do Politécnico de Coimbra será dedicado à sustentabilidade

O Politécnico de Coimbra viu aprovada a proposta de criação do Doutoramento em Sustentabilidade Agro-Alimentar e Ambiental, com indicação de aprovação sem condições por parte da Comissão de Avaliação Externa (CAE) da A3ES – Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior.

O curso é uma parceria do Politécnico de Coimbra com o Instituto Politécnico de Castelo Branco e o Instituto Politécnico de Viseu, em cooperação com o Instituto Politécnico De Santarém, e visa formar massa crítica e profissionais de elevado nível com competências para apoiar o desenvolvimento de áreas rurais em regiões vulneráveis face às alterações climáticas e socioeconómicas, como a Região Centro de Portugal.

O curso será ministrado nas Escolas Superiores Agrárias de Coimbra, Castelo Branco e Viseu, e na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu, contando com a cooperação da Escola Superior Agrária de Santarém.

Segundo Jorge Conde, presidente do Politécnico de Coimbra, trata-se de “um passo importante para o Politécnico de Coimbra e para as outras instituições envolvidas, porque vem provar aquilo que há muito se sabia: os Politécnicos têm massa crítica suficiente para ministrar doutoramentos. Assim os Politécnicos de Coimbra, Castelo Branco e Viseu, com a colaboração do Politécnico de Santarém, passam a fazer parte de um grupo alargado de instituições do subsistema politécnico que, a partir de setembro, ministram doutoramentos”. O responsável destaca ainda a relevância do tema do doutoramento, que é definido pela própria CAE como “muito importante e inovador no sistema de ensino português”.

O relatório de avaliação da CAE aponta como pontos fortes desta proposta de curso de doutoramento a “designação atrativa que identifica uma temática atual e relevante nas suas dimensões científica e social, constituindo-se como oferta inovadora no sistema de ensino superior português”, “o plano de estudos, o elenco de unidades curriculares e os seus conteúdos” e “a capacidade científica, a experiência e os meios para o desenvolvimento de atividades de investigação”, nomeadamente “a qualidade do corpo docente” nas áreas de conhecimento do novo ciclo de estudos.