A Muki Solar, uma nova empresa liderada por um dos antigos responsáveis pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGGE), Miguel Barreto, entrou com um pedido, neste organismo, para licenciar cerca de 1.000 megawatts de projetos fotovoltaicos. Uma carteira que corresponde quase a metade das centrais solares fotovoltaicas a aguardar aprovação na DGGE e que representa, a preços de mercado, um investimento potencial superior a mil milhões de euros, segundo avança o Diário Económico de hoje.
Em causa estão várias dezenas de unidades de produção, com potências superiores a 10 megawatts, as quais equivalem à atual central de ciclo combinado a gás natural da Tapada do Outeiro ou a duas centrais hidroelétricas do Alqueva.
O projeto da Muki Solar encontra-se ainda em fase de estruturação e deverá contar com a participação de parceiros internacionais.
Com o aumento de escala a nível mundial, a tecnologia fotovoltaica viu o seu custo cair cerca de 70%, desde 2010. Há cinco anos representava o triplo da eólica.
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