O relatório anual “Qualidade das Águas Balneares na Europa”, realizado pela Agência Europeia do Ambiente, em conjunto com a Comissão Europeia, foi lançado recentemente e mostra que as amostras colhidas em Portugal confirmam 603 estâncias com água de qualidade balnear no país.
Os dados foram avaliados em 2017 e, por isso, indicam os melhores locais de águas balneares para este ano. Portugal é o 10.º país onde as estâncias balneares têm águas de melhor qualidade, com um resultado (87%) acima da média europeia (85%).
As 3.801 amostras colhidas a nível nacional, entre 1 de maio e 15 de outubro de 2017, traduziram-se num total de 95% de águas classificadas como “boas”ou “excelentes”. Das estâncias balneares analisadas, 480 são costeiras.
Os resultados foram analisados por meio de cinco critérios: identificação; dados sazonais; monitorização de resultados; períodos de situações anormais; e períodos de poluição de curto prazo. As conclusões apontam, então, para águas balneares, na sua maioria, isentas de poluentes.
A qualidade das águas balneares em Portugal tem vindo a aumentar nos últimos, sendo que 2017 contou com mais 36 estâncias balneares a entrar para a categoria “excelente”, em comparação com o ano de 2016.
Em Portugal, os resultados, por região, relativamente às zonas balneares analisadas e classificadas com qualidade “excelente” foram os seguintes:
- Norte: 79 estâncias balneares costeiras e 29 interiores;
- Centro: 34 estâncias balneares costeiras e 28 interiores;
- Tejo e Oeste: 93 estâncias balneares costeiras e 33 interiores;
- Alentejo: 32 estâncias balneares costeiras e 4 interiores;
- Algarve: 106 estâncias balneares costeiras;
- Região Autónoma dos Açores: 55 estâncias balneares costeiras;
- Região Autónoma da Madeira: 36 estâncias balneares costeiras.
No total, 87,7 % (ou 529 estâncias, em termos absolutos) das águas balneares apresentam qualidade “excelente”.
Por fim, percebe-se que quase todas as 21.801 estâncias balneares analisadas pelo relatório da Agência Europeia do Ambiente, das quais 21.509 nos 28 Estados-Membros (95,9 %), atingem as exigências mínimas de qualidade expressas nas regras da UE.