Entre 16 e 18 de novembro, a FIL (Feira Internacional de Lisboa) recebe mais uma edição do Portugal Smart Cities Summit. A edição 2021 vai seguir a mesma tendência da anterior: “A Saúde e Bem-Estar nas Smart Cities continuará em foco porque é um tema que se revelou imperativo”, diz Elisabete Martins, gestora do Portugal Smart Cities.
Sendo um evento que reúne e promove a “hélice tripla do território, indústria e meio académico ou científico”, aqui são debatidas e apresentadas as tendências, os desafios e soluções num ecossistema Smart. Em entrevista à Ambiente Magazine, a gestora assegura que o Portugal Smart Cities Summit se posiciona como o “único Marketplace físico e plataforma digital de criação de oportunidades de negócio inteligentes” para “toda a comunidade lusófona, levando a inovação e transformação digital a um universo de mais de 290 milhões de habitantes”.
Elisabete Martins sublinha que a programação ainda está a ser fechada, mas o objetivo da organização é tornar o evento numa “referência nacional”, ao mesmo tempo que se cria uma “relação de proximidade” com a Comunidade dos Países da Língua Portuguesa. Tal como em 2020, esta edição também vai ter uma componente digital que permitirá maior participação e projeção do evento. Tendo em conta a evolução favorável da pandemia, a gestora do projeto acredita que a participação presencial facilitará o networking e a partilha de conhecimento: “A Fundação AIP aprendeu muito neste último ano e meio e teve de se adaptar”, diz. Assim, a edição de 2021 vai adotar “todas as medidas recomendadas pela Direção Geral de Saúde”, permitindo que todos tenham uma “participação no evento que lhes assegure a dinâmica de contactos e oportunidades de negócio”.
Sobre novidades, o Portugal Smart Cities vai contar com um conjunto de temas que contribuem para o desenvolvimento das cidades e uma conferência sobre financiamento e fundos europeus para a coesão: “Certamente que irá contribuir para a discussão e o alargamento de horizontes que ajudem a alavancar uma Europa mais verde e sustentável”, refere. Tendo em conta o nível de participação que a organização prevê ter, a aposta centra-se ainda em diversas atividades no local que irão contribuir para a dinamização e atratividade do evento, como cafés temáticos ou a entrega dos Prémios Portugal Smart Cities Summit.
[blockquote style=”2″]Ambicionamos ser reconhecidos como um evento de referência internacional[/blockquote]
O Portugal Smart Cities já ocupa em Portugal um lugar de destaque, sendo uma “referência no calendário das empresas, entidades e profissionais”: “Não há outro evento com a dimensão do Portugal Smart Cities Summit ao nível dos conteúdos e temáticas que são debatidos e aprofundados e ao nível da diversidade e qualidade dos participantes e das empresas que habitualmente marcam presença no evento. Estamos a consagrar (o Portugal Smart Cities) como o evento de referência neste setor”, reforça Elisabete Martins, acrescentando que este objetivo também se aplica ao contexto internacional. “Ambicionamos ser reconhecidos como um evento de referência no que respeita a smart cities”. A médio prazo, o Portugal Smart Cities quer crescer sustentadamente, acompanhando a evolução das empresas e das necessidades do mercado e “impulsionar a nível internacional os projetos e soluções que são desenvolvidos em Portugal e por empresas portuguesas”.
Apesar dos efeitos da pandemia, criou-se um “fator de alavancagem” para que “soluções tecnológicas desenvolvidas sob o chapéu dos debates sobre smart cities conhecessem um efeito acelerador e fossem implementadas” como “alternativas e soluções” para os constrangimentos resultantes da Covid-19. Portugal tem sido reconhecido como um “país de talentos e de competências”: “Muitas das soluções servirão seguramente outras necessidades existentes noutros países, permitindo assim a exportação de conhecimento e soluções “made in Portugal”, afinca.