A Lightenjin é um dos expositores que está a marcar presença na edição 2020 do Portugal Smart Cities Summit. A empresa sediada em Águeda especializou-se em iluminação: Desenvolve, fabrica e comercializa iluminação para interior e exterior.
À Ambiente Magazine, Vânia Freitas, gestora de projeto na Lightenjin, refere que além da iluminação pública e de retalho, a empresa trabalha com iluminação para escritórios, casas ou indústrias. A empresa integra também um departamento de desenvolvimento, investigação e inovação, onde, atualmente, se está a desenvolver um conjunto de projetos com cariz inovador. E no âmbito da Covid-19, com candidaturas aprovadas, está em desenvolvimento um “robot para desinfeção” com utilização de radicação IVC, avança a responsável.
Nesta edição, são vários os conceitos e projetos que a empresa está a apresentar. Dentro das luminárias, destaque para a iluminação com sistema de controlo e a iluminação pública: “Com o conceito smart cities em voga, sistemas de comunicação, interação, gestão e monitorização são cada vez mais requeridos”. Além das luminárias, a Lightenjin está a apresentar “sistemas que integram tecnologias capazes de monitorar, analisar e gerir” energia nas grandes cidades. Outra novidade é o “poste de luz autónomo” que “não necessita de rede elétrica para alimentar iluminação”, integrando “painéis solares” e “baterias”, tendo a capacidade para “alimentar carregamentos para telemóveis ou automóveis”. Associado ao poste, está uma “doca” que integra uma “bicicleta elétrica” que também pode funcionar para carregamento, acrescenta a gestora.
Relativamente à pandemia da Covid-19, Vânia Freitas acredita que é “algo pontual” e que será ultrapassada, declarando que “não interferirá em nada com o que tem a ver com cidades inteligentes” até porque, “quando se fala em smart cities, falamos de futuro” e de “integração de sistemas” que irão permitir “um maior controlo, monitorização e redução de consumo”, refere. Assim, trata-se de um “conceito muito abrangente” em “termos de segurança, eficiência energética” ou mesmo na ajuda aos municípios para perceberem “onde podem poupar mais ou menos” ou “quais as áreas de maior ou menor criminalidade”, refere, acreditando que, ao conceito, está associado um “conjunto de valências” que vai “facilitar uma melhor gestão” das cidades.
Já sobre Portugal, a gestora refere que está num bom caminho no que diz respeito a cidades inteligentes: “Temos vindo a evoluir no conceito”, diz, acreditando que, num curto prazo de tempo, o objetivo de “integrar” o conceito “smart cities” nas “nossas cidades” vai ser conseguido.
O Portugal Smart Cities Summit começou no passado dia 22 de fevereiro e termina esta quinta. O Centro de Congressos de Lisboa é o palco da edição 2020.