Portugal Smart Cities: “Óleo Gota” é a solução da EcoMovimento para promover a recolha de óleos uados no setor doméstico
Assume-se como um operador de gestão de resíduos que trabalha particularmente com óleos alimentares usados: “Reciclamos os óleos alimentares usados no canal HORECA ou cantinas e no canal doméstico, isto é, os óleos alimentares produzidos em casa”. A marcar presença pela primeira vez no Portugal Smart Cities, a EcoMovimento, empresa com sede em Guimarães, está empenhada em promover a melhor recolha de óleos alimentares usados.
Hugo Rocha, gerente da EcoMovimento, começa por explicar, em declarações à Ambiente Magazine, que os óleos usados, após a sua recolha, são “encaminhados para o armazém, em Guimarães” e, depois de serem “submetidos a um tratamento físico ou químico para eliminar impurezas” e impôr os “parâmetros admissíveis”, são direcionados para a indústria biocombustível: “O óleo alimentar é convertido em biodiesel que é incorporado no gasóleo rodoviário que temos nas nossas bombas de combustível”.
Por obrigação legal, os municípios e os restaurantes têm o dever de reciclar os óleos alimentares: “Os restaurantes procuram-nos para prestarmos o nosso serviço de recolha e os municípios [também] por terem obrigação legal de proporcionar aos cidadãos formas de recolha, procurando a nossa solução para a reciclagem dos óleos domésticos”. Na prática, “a EcoMovimento instala oleões nos sítios onde os municípios querem e depois os cidadãos podem utilizá-los para reciclar”, precisa.
No certame, a empresa está, precisamente, focada em promover a modalidade de recolha de óleos usados no setor doméstico, através do “Óleo Gota”, desenvolvido à medida de cada município: “Feito pela nossa equipa, este oleão é produzido por matérias-primas recicladas e pode ser decorado conforme a intenção do município”.
Questionado sobre o conceito de cidade inteligente, o gerente da EcoMovimento define-a como sendo “uma cidade que permita aos cidadãos terem todos os serviços de forma acessível e muito intuitiva, utilizando as tecnologias que hoje temos em casa, seja o smartphone, sejam as redes socais”. Em suma, “quando precisamos de fazer alguma coisa, consigamos saber rapidamente como a podemos fazer sem termos de contactar três ou quatro instituições: a informação tem que estar disponível ao cidadão de forma intuitiva”, precisa.
O Portugal Smart Cities começou esta terça-feira, 16 de novembro, e termina a 18 de novembro, quinta-feira. A FIL (Feira Internacional de Lisboa) é o palco principal do maior evento sobre cidades inteligentes em Portugal.