A Ambiente Magazine foi media partner na 9.ª edição da Portugal Smart Cities Summit, que decorreu de 10 a 12 de outubro, no Pavilhão 4 da FIL – Feira Internacional de Lisboa – e esteve à conversa com algumas empresas presentes, como é o caso da EPAL, sob a figura do seu presidente, Carlos Martins.
- Qual o objetivo de mais uma participação na Portugal Smart Cities Summit?
A Smart Cities sendo um evento que já tem uma grande tradição na área ambiental, de uma forma relativamente transversal com aquilo que são áreas dominantes e de grande preocupação para o desenvolvimento futuro do país, não podia deixar de ter a presença da empresa com mais anos de atividade no setor, que serve quase um terço da população portuguesa com abastecimento de água e mais de 20% com saneamento. Temos uma história para partilhar com todos os parceiros que aqui estão.
- Uma boa gestão da água será o futuro das smart cities?
As cidades hoje estão confrontadas com grandes desafios. Seguramente, a água em Portugal muitas vezes tende a não ser muito valorizada, mas felizmente no nosso país já temos mais de 98% da população servida com abastecimento de água ao domicílio, de grande qualidade, e mais de 90% com redes de saneamento tratadas devidamente. Mas a verdade é que as vitórias que fomos obtendo ao longo dos últimos anos têm de merecer um trabalho continuado para garantir às gerações futuras este nível de atendimento. Podemos sempre almejar maior eficiência na gestão e aqui [na feira] reflete-se como serão os nossos territórios no futuro. Mais do que as cidades, como dizia a ministra da Coesão, temos de falar cada vez mais em território e menos em cidade, mas que os nosso territórios sejam de desenvolvimento e para isso as infraestruturas básicas conferem um papel central.
- Qual o feedback desta 9.ª edição da feira?
Em linha com o que são anos anteriores, onde tenho também participado, considero que, do ponto de vista da feira, houve um grande salto ao nível da participação. Vê-se também um conjunto de novos atores a aderirem e a exporem aqui aquilo que são as suas soluções e as suas experiências. Estou com alguma curiosidade, também, de verificar num evento mais destinado à água, o Aqualife, aquilo que são as reflexões dos principais players.
- Qual é que continua a ser a estratégia de comunicação da EPAL?
A EPAL visa estar no centro daquilo que são as boas práticas, partilhá-las, aprender também com os outros que vão fazendo bem, quer a nível nacional quer internacional, e quer sobretudo ser um instrumento que permite levar o mais longe possível o conhecimento. Quem sabe no futuro alargar ainda mais a nossa atividade, quer em termos territoriais, quer em termos daquilo que podem ser parcerias com os municípios.