A Ambiente Magazine foi media partner na 9.ª edição da Portugal Smart Cities Summit, que decorreu de 10 a 12 de outubro, no Pavilhão 4 da FIL – Feira Internacional de Lisboa – e esteve à conversa com algumas empresas presentes, como é o caso da EcoMovimento, sob a figura de José Fernandes, diretor de comunicação.
- Qual o objetivo de mais uma participação na Portugal Smart Cities Summit?
Esta é a terceira vez que participamos na feira e estamos a apresentar a nossa solução para a reciclagem de óleo alimentar usado (OAU) produzido no setor doméstico, ou seja, o Oleão GOTA, exclusivo da EcoMovimento. Aproveitamos para expor o produto e o nosso serviço aos Municípios.
- As autarquias são os vossos principais clientes?
Sem dúvida. É um produto específico para os Municípios e Munícipes. Não podemos utilizar ou instalar o oleão sem formalizar parceria com estas entidades.
Funil GOTA Trazem alguma novidade este ano?
Trazemos o Funil GOTA que, como o nome indica, tem a forma do oleão e pretende facilitar o processo de transferir OAU da frigideira para a embalagem que, muitas vezes, é uma tarefa um pouco complicada e suja. Basicamente, é um acessório extra que partilhamos com o Município, para que depois faça chegar à casa dos cidadãos.
- Qual o feedback desta 9.ª edição da feira?
O primeiro dia esteve um pouco aquém das expetativas, mas tem melhorado com o seu decorrer. Já realizamos bastantes contactos relevantes dentro do nosso público-alvo: os Municípios.
- Que autarquias já são clientes?
Temos 17 Municípios parceiros, com grande abrangência no distrito do Porto fruto da nossa parceria com a LIPOR – os oito Municípios desta rede representam a grande fatia. Estamos igualmente presentes, por exemplo, em Lamego, Góis e Penacova.
- Preveem que a feira ajude a aumentar a lista de clientes?
Queremos muito isso e já houve interesse efetivo de duas ou três autarquias, mas primeiro vamos sentar, vamos falar, porque depende sempre do contrato atual que poderá vigorar com outras empresas. Da nossa parte, estamos sempre abertos às necessidades dos Municípios no que toca à reciclagem de OAU no setor doméstico.
- O processo de adesão por parte das autarquias é demorado?
Os Municípios que procuram mesmo o serviço conseguem representar bem o que querem no caderno de encargos, passando depois pela questão do concurso público onde, obviamente, se escolhe quem oferece as melhores condições. No caso de um Município que nunca teve o serviço ou que teve uma má experiência, existem algumas dúvidas sobre como tudo funciona. Faz também parte do nosso trabalhado esclarecer e ajudar as autarquias neste sentido.
- Qual é a estratégia de comunicação da EcoMovimento?
Apostamos forte no Marketing Digital pela facilidade em chegar a mais pessoas e locais, a um custo mais reduzido. Porém, sabemos que a componente presencial e de associarmos a nossa marca a pessoas é muito importante. Fazemos uma análise cuidadosa sobre os eventos que fazem ou não sentido participar e a Portugal Smart Cities é e sempre será dos mais importantes para nós.
