Portugal Smart Cities: Bluenergy considera que ao nível das tecnologias, Portugal está atrás de poucos países
O Portugal Smart Cities chegou ao fim da sua sexta edição. De 22 a 24 de setembro, o Centro de Congressos de Lisboa foi o palco do evento que, este ano, teve uma fortíssima componente digital onde se registaram mais de seis mil visualizações no live streaming.
A Bluenergy, que também marcou presença no certame, é uma empresa de gestão de consumo de energia e água: “Fazemos consultoria em B2B com empresas, autarquias ou escolas” onde, “através de ferramentas de análise tratamento de dados”, auxiliam os clientes na deteção de falhas, refere Sérgio Queirós, general manager da Bluenergy. Integrada no Grupo Marktest, a empresa foca-se na gestão de dados de consumo, quer de faturas quer de sensores: “Com o nosso software, a nossa proposta de valor é que todos os erros, anomalias, desvios e oportunidades de poupança” são identificados pela empresa e comunicados aos clientes.
A empresa, que está no mercado há pouco mais de dois anos, decidiu este ano estar presente certame: “Temos o desafio de nos dar a conhecer”, diz o responsável, destacando que, na área da energia e do digital, é fundamental “desenvolver” sempre mais até porque, caso contrário, “ficamos de fora”.
Relativamente à posição de Portugal no que diz respeito às “smart cities”, Sérgio Queirós não tem dúvidas dos avanços no país: “Em termos de tecnologias e criatividade, ficamos atrás de poucos”. No entanto, ainda existem dificuldades em “fazer diferente”, algo que ao nível político já se nota uma evolução em quererem tornar prioridade a “digitalização” e os “novos negócios”. Questionado sobre o facto da Covid-19 ser um entrave no caminho que se tem feito, o responsável considera que, por um lado, “compromete alguns negócios” e, por outro lado, “acelera” outras áreas, como é o caso da “digitalização, sustentabilidade ou descarbonização”.