O Ministro da Economia e do Mar, António Costa e Silva, foi uma das figuras do Governo português que esteve presente na assinatura do protocolo do projeto Motor Verde +Floresta, entre a Fundação Repsol, o Ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, e a consultora ambiental espanhola Sylvestris.
Além de felicitar o projeto que irá arrancar em Portugal, com o objetivo de reflorestar o território, essencialmente no interior do país, o Ministro da Economia e do Mar relembrou que perdemos 3% da zona arborizada, enquanto outros países europeus a aumentaram.
Com vista na neutralidade carbónica, “uma tarefa difícil”, admite António Costa e Silva, é preciso reforçar o compromisso para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa e promover a reflorestação, pois estamos a falar de “bens públicos globais”.
O próprio diz ainda que é fundamental “descentralizar o crescimento e a economia portuguesa”, sendo que projetos como o da Fundação Repsol, o Motor Verde +Floresta, ajudam a caminhar neste sentido, além de ajudarem ao “desenvolvimento das economias locais”.
O projeto apresentado na cerimónia poderá criar 15 a 20 mil postos de emprego, além de que 60% a 70% do investimento feito na região fica na própria – um contributo importante para voltar a dar vida ao interior do país.
Com isto, António Costa e Silva não quis deixar de reforçar que “Portugal pode estar na linha da frente da descarbonização da economia”, se ações entre privados e públicos, como esta da Fundação Repsol, continuarem a ser uma aposta conjunta.
A cerimónia de assinatura do protocolo do projeto teve lugar no Instituto Superior de Agronomia, em Lisboa, esta sexta-feira, 14 de abril.
Por: redação Ambiente Magazine
Fundação Repsol assinou protocolo do projeto Motor Verde +Floresta para Portugal