A prevenção insuficiente contra sismos em Portugal é uma das falhas apontadas por Mourad Bezzeghoud, diretor da Escola de Ciências e Tecnologia da Universidade de Évora, um dos autores do estudo que identificou as zonas de maior risco sísmico no continente, avança hoje o Correio da Manhã.
“Devemos adaptar as nossas casas ao risco sísmico, como é feito em países como o Japão e EUA, que estão mais bem preparados. A Europa está a investir, ainda de forma muito insuficiente”, disse o investigador. “Há muito trabalho a fazer na prevenção e na construção sob normas antissísmicas”, frisou.
Lisboa, Vale do Tejo e Algarve são as zonas de maior risco, segundo o estudo que analisou 175 sismos registados em Portugal entre os anos 1300 e 2014. Desde o início do século, houve dois grandes sismos no continente: fevereiro de 2007 e dezembro de 2009, ambos sentidos com grau V (forte).