O Porto é uma das cinco cidades europeias seleccionadas, juntamente com Cork, Graz, Malta e Suceava, para trabalhar em estreita associação com as "cidades farol" no GrowSmarter, um projecto com o valor de 25 milhões de euros e desenhado para contribuir para uma Europa mais sustentável e ambientalmente mais inteligente. Em Fevereiro, o município esteve presente em Estocolomo, na Suécia para o lançamento do GrowSmarter, juntamente com diversos presidentes de câmara, delegados de algumas cidades europeias e líderes da indústria. "Pertencemos a este consórcio, que envolve municípios, empresas, universidades, numa candidatura que resultou vencedora e em que se candidataram mais 25 projectos que concorreram a esta fase dos projectos farol", explicou, Filipe Araújo, Vereador do Ambiente e Inovação da Câmara Municipal do Porto, citado no site da autarquia. O projecto será liderado por Estocolmo, Colónia e Barcelona que serão as "cidades farol", implementando 12 soluções de cidades inteligentes: da tecnologia de informação e comunicação avançada e mobilidade urbana com melhores ligações à eficiência energética. As soluções serão aplicadas num conjunto de áreas urbanas, incluindo o centro das cidades, áreas suburbanas e áreas industriais, assegurando uma amostra representativa de cidades europeias. "Faz parte da estratégia do município e a inovação faz parte do ADN da cidade. Todo o ecossistema do empreendedorismo [do Porto] é um ecossistema muito vibrante e forte, é um ecossistema de nova geração, porque preenche muito bem uma série de áreas, muito apoiado pela indústria e pelas universidades em redor", disse o responsável da autarquia. Filipe Araújo acrescentou também que "o Porto ambiciona tornar-se um player a nível mundial como uma cidade de futuro e cidade inteligente". GrowSmarter é um modelo de organização de cidades do futuro – trabalhando em conjunto no sentido de reduzir o impacto ambiental, fortalecer o crescimento local e melhorar a vida nas cidades. Liderado por uma equipa de parceiros europeus, incluindo ICLEI – Local Governments for Sustainability, parceiros de tecnologia ambiental e autoridades locais, o projecto foi fundado pela Comissão Europeia no âmbito do programa Horizonte 2020 e terá a duração de cinco anos.
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