A APSS – Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra, S.A. e a Copenhagen Infrastructure Partners (“CIP”), assinaram um protocolo de cooperação com o objetivo de identificar e avaliar as capacidades existentes e potenciais do Porto de Setúbal para projetos de construção ligados à industria eólica offshore flutuante. O ato de assinatura decorreu na sede da APSS, após uma visita ao Porto de Setúbal.
“Este é um momento de grandes oportunidades para o Porto de Setúbal, e que estes novos negócios marcam um novo posicionamento deste porto, como estratégico na transição energética da região e do país”, disse o presidente do Conselho de Administração, Carlos Correia, no momento de apresentação da estratégia de desenvolvimento e projetos futuros para o Porto de Setúbal.
“Pelas suas características naturais, pelo potencial de expansão, pela indústria e infraestruturas existentes, pelos investimentos previstos nos próximos anos”, o Porto de Setúbal tem “todas as condições e potencialidades para se afirmar nos próximos anos como um hub portuário verde e polo de desenvolvimento da transição energética com base em energias renováveis”, considera.
Num comunicado, a APSS adianta que já foram iniciadas as conversações sobre a identificação e avaliação das capacidades, existentes e potenciais, no Porto de Setúbal para o estabelecimento de um hub industrial ligado à indústria eólica offshore flutuante e aos projetos eólicos offshore flutuante a desenvolver em Portugal.
Pela CIP, Michael Hannibal, Parter sublinhou que “a infraestrutura portuária é uma peça chave para o desenvolvimento da indústria eólica offshore flutuante. É com enorme prazer que assinamos este protocolo que marca o início dos trabalhos entre as duas entidades que visa, precisamente, contribuir para o desenvolvimento da indústria em Portugal.”
Este Protocolo de Cooperação integra-se na política seguida pelo Governo para o desenvolvimento da energia eólica offshore, sendo que o Porto de Setúbal tem vindo a destacar-se como porto estratégico enquanto plataforma logística e industrial para a produção e exportação de energias renováveis no seu hinterland, reforçando a sua estratégia assente no aproveitamento do potencial de desenvolvimento sustentável da economia azul.