As concentrações de pólenes no ar vão estar muito elevadas em quase todas as regiões de Portugal continental nos próximos sete dias, segundo o Boletim Polínico da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC), avança a “Lusa”. Até 26 de abril, preveem-se concentrações de pólenes muito elevadas para todas as regiões, enquanto o Algarve conta com concentrações em níveis elevados e as regiões autónomas dos Açores e da Madeira com níveis baixos ou moderados.
Os pólenes das árvores carvalhos, pinheiro e bétula e das ervas gramíneas e parietária predominam na região de Trás-Os-Montes e no Alto Douro e, na região de Entre Douro e Minho, são os pólenes das árvores carvalhos, pinheiro, bétula e cipreste e das ervas urtiga e parietária. Na região da Beira Interior prevalecem os pólenes das árvores carvalho, pinheiro e cipreste e das ervas urtiga, gramíneas, tanchagem e parietária, enquanto, na região da Beira Litoral, são os pólenes das árvores de carvalhos, pinheiro, cipreste e oliveira e das ervas urtiga e parietária.
Os pólenes das árvores carvalhos, oliveira e pinheiro e das ervas de urtiga, gramíneas, parietária e tanchagem estarão em destaque em Lisboa e Setúbal e, no Alentejo, o risco diz respeito a árvores azinheira e das ervas urtiga, gramíneas, parietária e tanchagem. Os pólenes das árvores carvalhos, oliveira, pinheiro, cipreste e das ervas urtiga, tanchagem, parietária, gramíneas e quenopódio serão os dominantes no Algarve a única região de Portugal continental que não apresenta risco muito elevado.
Ao contrário das regiões do continente, os pólenes estarão em níveis baixos na Madeira, destacando-se os pólenes do pinheiro e das ervas urtiga, gramíneas e parietária, e, nos Açores, os pólenes encontram-se em níveis moderados, com predomínio dos pólenes de pinheiro e das ervas urtiga e parietária.
*Foto de Reuters