A polémica sobre o novo local do festival Marés Vivas, em Canidelo, não dá sinais de abrandar. Pelo contrário, até se agravou. A Câmara de Gaia, diz o Jornal de Notícias, promete processos àqueles que “optam pela utilização de meios de boicote e de sabotagem”. Os ambientalistas não desistem: vão promover ações de sensibilização e apela aos artistas para não participarem do festival.
O Executivo da Câmara de Gaia denunciou ontem, por unanimidade, um protocolo de 2010 com a Quercus e solicitou àquela organização o envio, em 15 dias, de um relatório de execução dos 15 mil euros concedidos ou irá exigir a sua devolução.
“É o evento mais escrutinado do país do ponto de vista ambiental”, garantia ontem a Câmara através de uma declaração pública.
Anteontem o Movimento SOS Estuário do Douro promoveu a ação de sensibilização “Festivais aqui Não” na entrada da reserva.