O Plano de Cogestão da Reserva Natural do Estuário do Tejo apresenta medidas e ações consideradas prioritárias nas vertentes ambiental, cultural, social e económica, com vista a valorizar e promover, de forma sustentável, uma área de elevada relevância em termos de conservação da natureza e de algumas atividades económicas, sendo uma zona extremamente rica em seres vivos e fundamental para o povoamento da costa marítima
A proposta foi aprovada a 19 de junho, em sede de reunião da Comissão de Cogestão da RNET, presidida pelo Presidente da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, Fernando Paulo Ferreira. A Comissão integra também o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestais (ICNF), a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, a Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade NOVA, a Organização Não Governamental de Ambiente e equiparadas, a Associação de Beneficiários da Lezíria Grande de Vila Franca de Xira e a Companhia das Lezírias.
A proposta tem um orçamento previsto de cerca de dois milhões de euros, e estabelece um Programa de Medidas e Ações a executar num horizonte temporal de quatro anos, designadamente de 2025 a 2028, no Eixo 1: Valorização sustentável e inovadora da área protegida; Eixo 2: Comunicação dos valores naturais, educação ambiental e sensibilização e capacitação dos atores chave; Eixo 3. Coordenação e articulação institucional para a conservação da natureza, restauro ecológico e resiliência do território.
A consulta pública vai agora decorrer pelo período de 55 dias úteis, entre 15 de julho e 30 de setembro de 2024.