São já três os pacus, uma espécie da família das piranhas, retirados por pescadores das águas do rio Nabão, em Tomar. Os dois mais recentes foram pescados na quarta-feira, no centro da cidade, mas acabaram por não sobreviver. Resta, com vida, o primeiro, que foi apanhado por um pescador no final de Abril. Américo Costa, do grupo ambientalista Aqua, suspeita de que possa haver "muitos mais" no rio, até porque, conta ao Correio da Manhã, "houve quem se apercebesse de outros". Diz mesmo que "pode haver um cardume grande de pacus no Nabão". Os dois exemplares que morreram vão agora ser estudados, de forma que se perceba, pela alimentação, se estavam num aquário ou se já estariam há muito tempo no rio, explica o responsável. Américo Costa adverte que, apesar de não ser carnívoro, o pacu pode atacar. "Há zonas do rio onde as crianças costumam ir tomar banho ou fazer actividades aquáticas, como a canoagem, e um peixe deste tipo pode morder e ferir com gravidade", adverte o ambientalista.
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