Pinhal de Leiria recebe mais uma ação de reflorestação da área ardida
A Quercus e a SelPlus vão amanhã, dia 23 de fevereiro, contribuir, através do projeto “Criar Bosques”, com a plantação de árvores em área ardida no Pinhal de Leiria.
O Pinhal de Leiria foi criado D. Afonso III e aperfeiçoado por D. Dinis nos séculos XIII e XIV, foi fustigado por um grande incêndio em 2017, tendo ardido mais de 80% da sua área total de 11.000 hectares. A Quercus em articulação com o ICNF tem vindo a realizar, ao longo das duas últimas épocas, várias plantações de pinheiro-bravo, pinheiro-manso, e algumas espécies folhosas autóctones, tendo já plantado várias dezenas de hectares no Pinhal de Leiria.
A plantação será efetuada com a participação de quase 200 colaboradores da SelPlus. Neste projeto de arborização serão plantadas 2.000 árvores e arbustos de espécies autóctones (pinheiro-bravo, pinheiro-manso, e 300 plantas de várias espécies folhosas autóctones) numa área total de cerca de dois hectares.
A ação de voluntariado para a plantação terá lugar no talhão 58, na freguesia de Vieira de Leiria, do concelho da Marinha Grande e terá como objetivos proteger o solo da erosão, diversificação das espécies florestais, combater a propagação de espécies invasoras, promover a diversidade biológica de outras espécies da flora e fauna endémicas associadas. O aumento da resiliência destas áreas à propagação de pragas e doenças e à deflagração de incêndios florestais serão também benefícios encontrados.
O apoio da SelPlus insere-se no Programa de Sustentabilidade da Empresa, que desde 2009 tem reduzido e compensado as suas emissões, relativamente ao transporte efetuado em viaturas de serviço por todos os colaboradores da empresa, com a plantação de 24.000 árvores de espécies autóctones em parceria com a Quercus. A SelPlus apoia a plantação de mais 4.000 árvores durante o ano 2019, indo além da compensação das suas emissões de CO2 com os transportes de colaboradores efetuados durante o ano 2018.
A Quercus pretende com os projetos “Criar Bosques”, “Floresta Comum” e “Green Cork” incentivar a reciclagem de rolhas de cortiça e a reflorestação com as espécies autóctones portuguesas. O objetivo é fomentar e incentivar a criação de uma floresta com altos índices de biodiversidade e de produção de serviços ecológicos, fazendo chegar os conhecimentos e as árvores às pessoas e instituições que têm disponibilidade e vontade de intervir.