A Apetro – Associação Portuguesa das Empresas Petrolíferas – quer uma revisão das metas nacionais intercalares de incorporação de biocombustíveis no gasóleo e na gasolina. O objetivo é ajustar Portugal à atual realidade de mercado europeu e atenuar o impacto sobre o preço final dos combustíveis.
De acordo com o Diário Económico, presentemente com uma taxa de 7,5%, que contrasta com os 4,5% de Espanha, Portugal está obrigado a atingir os 10% impostos pela União Europeia, até 2020.
No entanto, as orientações nacionais apontam para uma suboda de 9%, já em 2017, que se manterá em 2018, assistindo-se a um novo aumento para 10%, em 2019. É precisamente esta diferença de 1,5 pontos percentuais prevista, já para o próximo ano, que a Apetro pretende ver suavizada.
Portugal terá de concluir este processo, que envolverá a Entidade Nacional do Mercado dos Combustíveis, até Maio de 2017.